mãos

As minhas mãos são como as tuas,
eu gosto das minhas mãos,
porque haveria eu de não gostar?
Se elas podem tocar tudo,
sentir qualquer dor, qualquer doçura...

Gesticulam com humildade,
e ainda assim acenam a quem esqueci,
porque regressa, mesmo quando penso que ficou no passado,
estou fraca, e ela regressa.

Não se foi,
mas eu gosto das minhas mãos, cada vez mais,
que pena não segurarem mais as tuas!

Não desenharem o teu rosto, o teu corpo,
como nos sonhos e já não rasgam.
Quero ser aquilo que já fui.
Fugi e só ai a viagem começou!

by: Carina Correia


um momento de inspiração em plena Biblioteca Escolar enquanto se fazia tempo :D

Comentários

Anónimo disse…
mt bom:)
Obrigada (:
hum, anónimo deixa muito mistério
Anónimo disse…
Gostei :D

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